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sábado, novembro 30, 2013

Ice Man

Sugestão de Leitura





Este livro biográfico relata a história de um homem com uma personalidade estranha e peculiar, típica dos psicopatas.

Richard Kuklinsky vivia no dilema entre ser um bom chefe de família e um assassino profissional. O seu negócio era o negócio dos homicídios. No submundo do crime, era considerado uma superestrela dos homicídios. Porém, era escrupulosamente cuidadoso em ocultar da sua família – da mulher, Barbara e dos três filhos, o que fazia.

Richard foi o assassino mais contratado pela Máfia, o que prova a sua mestria em matar sem deixar rasto.  

Este livro é resultante de mais de 240 horas de entrevistas feitas a Richard Kuklinsky na Prisão Estatal de Trenton, quando se encontrava no corredor da morte, acusado de ter morto mais de 200 pessoas.

Elsa Madeira
Psicoterapeuta Psicanalítica na Psicronos 

domingo, junho 01, 2008

A alegria e a dor!

"A alegria ou euforia é o encontro festivo com o outro. É o prazer da inundação do ser no abraço libidinal.
E assim, definimos o investimento do objecto como um movimento da líbido para o outro, que, no seu percurso, investe o próprio.
O prazer vem portanto da actividade de estar com... Nasce do exercício da relação libidinal.
Por outras palavras: o investimento objectal acompanha-se de um investimento narcísico. É o estado amoroso.

A dor, a tristeza, é o deserto relacional. A ausência do outro para investir; o que reflexamente desinveste o próprio.
É a hemorragia da líbido através da ruptura da relação. Rompido o sistema relacional Self-objecto, o indivíduo sangra e sofre.
Perdido o objecto, não há apelo ao movimento libidinal. É então a queda da líbido, que, para não se esgotar na sangria da tristeza, abandona o Self e se refugia no Id (como a seiva das árvores, durante o Inverno: reflui para as raízes).
Para não cair na apatia, na impotência e no desespero, pela certeza da irreversibilidade da perda e a possibilidade da construção imaginária de um novo alvo. E, deste modo, sair do investimento nostálgico do objecto perdido.

A elaboração da perda faz-se, assim, pela mentalização do desprazer.
Fazer algo da dor: criar, pela invenção do imaginário, no espaço dolente da falta.
Sonhar... enquanto não se pode realizar.
Jamais desistir. Porque a "morte", essa, é "vazia; nem dor nem alegria".
Viver, apesar de... apesar da perda, apesar de tudo."


Parte de um texto de António Coimbra de Matos in "A Depressão"