Nicholas Kristoff, que escreve para o New York Times e para o i, é uma excepção. Os relatos que ele nos faz sobre o Congo são horríveis: milícias que cortam carne das vítimas ainda vivas e as obriga, a comê-la. Meninas repetidamente violadas ao longo de meses, anos, por bandos de homens, cujos orgãos internos ficam completamente destruídos. Pessoas esventradas diante da família. E fico-me por aqui.
Esta guerra no Congo já ceifou, em 10 anos, quase sete milhões de vida.
Causas: são muitas e complexas, mas passam certamente pela posse do minério, pelos ódios étnicos, pelas questões nos países vizinhos, como é o caso do Ruanda, que de algum modo também exportou esta guerra.
De que mais será capaz o homem? Lemos e pasmamos perante tais níveis de crueldade.
Que fazer?
4 comentários:
Isso é horrível. Não sabia disso. Bom o Congo foi um dos maiores exportadores de petróleo se um dia voltar a ser com certeza estará na mira dos EUA e aí voltará as luzes da ribalta e não se falará de outra coisa, os hipócritas capitalistas pode ser que peguem nesse motivo para invadir o Congo ao menos o mundo passará a ouvir as vozes dessas vítimas.
Olá Clara.
É arrasadora a sensação de impotência perante esta e outras realidades. Mas enquanto não sabemos o que fazer, podemos e devemos divulgar, denunciar,alertar, como fez... acabar com o silêncio e dar eco a estas realidades na esperança que algo aconteça...
É efectivamente impressionante o que continua a acontecer no Congo. Podemos imaginar (ou não!)o contexto soció-político de violência e miséria que levará estas pessoas a cometerem estas barbaridades...
Obrigado Clara pela divulgação e partilha
Assim como Darfur a situação do Congo é horripilante. Infelizmente se trata de algo que esta enraizado na cultura do país a seculos.
Não Podemos nos calar e de certa forma compactuarmos com essas atrocidades!
Visite meu blog tbm.
abraços
Enviar um comentário