quarta-feira, dezembro 30, 2009

Homossexualidade NÃO é doença.



Ontem foi noticiado que o colégio de psiquiatras da ordem dos médico emitiu um parecer em que declara que a homossexualidade não é doença. SÓ AGORA!!!

5 comentários:

commonsense disse...

Em primeiro lugar, essa afirmação pressupõe um concenso sobre o que é uma doença (morbus). Se é um desvio em relação a um estado considerado normal, acho que é; se é apenas um desvio em relação ao que se considera normal em termos de saúde, admito que não seja. Mas também não há, que eu saiba, um consenso sobre o que é a saúde.
A homossexualidade, temos de convir, não (ainda) o comportamento sexual normal, típico, na sociedade.
Mas o que é, para mim, com certeza, é uma grande chatice, que eu já não tenho paciência para aturar. Já me chega de homossexuais, dos seus dramas, amores e desamores.
Na minha opinião, concentram os defeitos dos homens e os defeitos da mulheres.
Que chatice: já chega!!!

Ana Almeida disse...

É verdade que ainda não existe um consenso sobre o que é ou não doença mental e se decidirmos questionar a definição (ou definições) de saúde versus doença a questão mais especifica da homossexualidade perde relevância. Para efeitos de debate vou passar por cima dessa questão e defender o meu ponto de vista de que apesar da homossexualidade não ser o comportamento sexual mais frequente na sociedade (imagino até que nunca o será) faz parte da complexidade inerente ao comportamento sexual humano. Para nós a sexualidade é uma expressão (comportamental, emocional, somática) hiper-complexa que não se esgota nas dinâmicas hormonais ou instintivas. Na minha prática clínica tenho conhecido bastantes homossexuais (masculinos e femininos)que me têm consultado por muitas outras questões que não as relacionadas com a sua homossexualidade. Os desgostos de amor são frequentes, mas não mais do que nos meus pacientes heterossexuais. Também conheço heterossexuais com características exacerbadas: os super-machões ou as hiper-femininas.

Clara Pracana disse...

Eu não sei se os homossexuais concentram, como diz o commonsense, os defeitos dos homens das mulheres, porque não sei o que isso é, só conheço gente sem defeitos.
Ah Ah Estou a brincar. Acreditaram?
Mas voltando ao assunto: na minha experiência os homossexuais têm os mesmos problemas de todos nós: angústias, depressões, dificuldade nos relacionamentos, agrevissividade mal dirigida, insegurança, etc etc. É um facto que naqueles em que a questão não foi ainda assumida, podem pôr-se problemas de identidade e auto-estima mais complicados. Mas isso faz tb parte do crescimento.
Mas eu percebo o que o commonsense quer dizer: a temática do casamento gay tem ocupado a agenda política e o espaço mediático de uma maneira algo histérica, e tem servido às mil maravilhas para os responsáveis (ou irresponsáveis, depende da perspectiva) que seriam supostos governar, irem adiando as questões de fundo. Já podia estar resolvida há muito tempo, e a possibilidade da adopção tb. Há por aí muita criança em instituições, que certamente estaria melhor num ambiente mais afectuoso, sejam dois homens, ou duas mulheres, ou mesmo três, que tenho eu a ver com isso?

Rui Manuel Costa disse...

Pois...se o colégio da especialidade de psiquiatria da ordem dos médicos veio dizer que a homossexualidade não é uma doença...também a recentemente criada odem dos psicólogos deve emitir um comunicado afirmando o mesmo! ;)

Exahmia disse...

Ridículo. Abrir debates para coisas que não têm debate possível (não deveriam ter) é um absurdo.

Há dias na aldeia dos meus Avós diziam os bêbados lá do café, enquanto jogavam cartas "-Tu és heterossexual!, -Eu?! Não sou nada dessas paneleirices, tá calado com essa merda!"

Enfim, estamos a viver a Era do Ridículo, as pessoas não sabem o que dizem, e agora tem de vir um parvo qq dizer que os homossexuais não são doentes, a mim custa me acreditar que isto tudo seja real e que exista mesmo alguém que acredite na hipótese de que algum dia a homossexualidade poderia ser doença.
Bem, mas também há quem ache que ser heterossexual é ser gay.

As pessoas não sabem o que dizem nem sabe o que dizer, dizem disparates.
Vivemos num mundo, claramente, perturbado.